escrevo-te hoje
escrevo–te hoje sem ser para ti
porque hoje sei que vais ficar bem
porque hoje sei que vou ficar bem.
escrevo-te
com um beijo
daqueles que parece um abraço interminável
porque sei que vai ficar tudo bem
bem como só podem acabar as estórias que inventamos
como é a nossa
hoje é a noite com madrugada dura
e com um alvorecer glorioso de que vai ficar tudo bem
hoje corre no meu corpo a noção de que nós tem sentido
nós teve sempre sentido
o sentido sem sentido que sempre teve
como se sempre tivesse sentido…
e tudo o que te quero deixar é esse beijo
esse conforto de que o que nos espera não é o desespero
nem a madrugada
mas a memória
a memória definitiva de que as tardes não entristecerão
de que o mar vai continuar a varrer-nos os pés
ainda que os nossos braços não se encontrem
quando o vento te tocar o cabelo
e o teu nome se escrever nos meus olhos
foste a estória que me recuso a esquecer
e a felicidade que me tocou num fim de tarde
que um adeus não apaga.
(Sim podemos ser Amigos e os silêncios partilhados na distância vão saber a tanto…)
Barnabé Santiago
13\09\2005
escrevo–te hoje sem ser para ti
porque hoje sei que vais ficar bem
porque hoje sei que vou ficar bem.
escrevo-te
com um beijo
daqueles que parece um abraço interminável
porque sei que vai ficar tudo bem
bem como só podem acabar as estórias que inventamos
como é a nossa
hoje é a noite com madrugada dura
e com um alvorecer glorioso de que vai ficar tudo bem
hoje corre no meu corpo a noção de que nós tem sentido
nós teve sempre sentido
o sentido sem sentido que sempre teve
como se sempre tivesse sentido…
e tudo o que te quero deixar é esse beijo
esse conforto de que o que nos espera não é o desespero
nem a madrugada
mas a memória
a memória definitiva de que as tardes não entristecerão
de que o mar vai continuar a varrer-nos os pés
ainda que os nossos braços não se encontrem
quando o vento te tocar o cabelo
e o teu nome se escrever nos meus olhos
foste a estória que me recuso a esquecer
e a felicidade que me tocou num fim de tarde
que um adeus não apaga.
(Sim podemos ser Amigos e os silêncios partilhados na distância vão saber a tanto…)
Barnabé Santiago
13\09\2005
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