segunda-feira, novembro 28

Ash Wednesday

I

Because I do not hope to turn again
Because I do not hope
Because I do not hope to turn
Desiring this man's gift and that man's scope
I no longer strive to strive towards such things
(Why should the aged eagle stretch its wings?)
Why should I mourn The vanished power of the usual reign?
Because I do not hope to know again

The infirm glory of the positive hour

Because I do not think
Because I know I shall not know
The one veritable transitory power
Because I cannot drink
There, where trees flower, and springs flow, for there is nothing
again

Because I know that time is always time
And place is always and only place
And what is actual is actual only for one time
And only for one place I rejoice that things are as they are and
I renounce the blessed face
And renounce the voice
Because I cannot hope to turn again
Consequently I rejoice, having to construct something
Upon which to rejoice
And pray to God to have mercy upon us

And pray that I may forget
These matters that with myself I too much discuss
Too much explain
Because I do not hope to turn again
Let these words answer
For what is done, not to be done again
May the judgement not be too heavy upon us

Because these wings are no longer wings to fly
But merely vans to beat the air
The air which is now thoroughly small and dry
Smaller and dryer than the will
Teach us to care and not to care
Teach us to sit still.

Pray for us sinners now and at the hour of our death
Pray for us now and at the hour of our death.

T.S. Eliot, 1930



Porque há livros assim, que se abrem em páginas de acaso. E que dão ansias de descobrir. "The Complete Poems & Plays" by T. S. Eliot, Faber and Faber Limited

10 Comments:

Blogger Super said...

Por akaso esse nao conheço, mas sei como é bom abrir o livro e apanhar um poema distraido e lê-lo xD aha.
Costumo fazer isso nos livros do Walt Whitman, e sempre gostei.

sexta-feira, dezembro 02, 2005 3:00:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

uma página de acaso, a pagina de acaso... que e(ra) acaso.

tão bonito.
um abraço. um abraço.

domingo, dezembro 04, 2005 12:00:00 da manhã  
Blogger Meriel said...

Barbas,
Não acredito em coincidências, logo não acredito em acasos.
Acho que as páginas que abrimos supostamente ao acaso nos trazem mensagens para interpretar, lições para aprender e normalmente vêm carregadas de significado face ao momento que vivemos.
Gostei do poema, mas gosto muito mais dos teus porque gosto de te conhecer melhor estrofe a estrofe :)
Também gostei de ver o teu rosto finalmente desvendado de linhas seguras e olhar brilhante.
Beijos

segunda-feira, dezembro 05, 2005 4:10:00 da tarde  
Blogger francisco said...

... if I can't call and tell you I care. And I would love to bring you down, plant your feet back on the ground. ... Passing time, you've come so far but you're still behind, you'll lose your mind if you cut this line. Don't fall behind. I will come for you, every call? I'll come right now. If you ever decide to call. I'll be there for you. Any time at all. ... I got no time for lies that bring me down. And I must be wise. Freedom has its own silence, but I can hear no more. Freedom goes around in circles but I go straight home. ... For always I'll see you there, for always I'll hold your hand. Please say something I want you to it. To this morning I got to go and All Is Nothing Without You. @

sexta-feira, dezembro 09, 2005 12:28:00 da manhã  
Blogger Meriel said...

Barbas,
desejo-te um Natal muito feliz
(espero que cá junto da família) e um ano novo cheio de aventuras fantásticas.
Estou a passar pela fase cinzenta da fénix mas quando voltar em janeiro já terei renascido :)
beijos

quinta-feira, dezembro 22, 2005 7:00:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Na verdade, o mundo interior não divide as pessoas entre as estranhas e as de família. Mas entre os viajantes e os aventureiros, os arquitectos do nosso coração e os alquimistas. Os viajantes e os aventureiros são pessoas que nos surpreendem, de passagem. Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos. Os alquimistas transformam-nos sempre que nos dizem: «Chega-te a mim… e deixa-te estar».“
"Chega-te a mim.. e deixa-te estar" de Eduardo Sá

Um livro que eu gostei de ler e que possivelmente tu também gostarias.

Desejo-te um óptimo ano 2006!

Beijinho

Mariana*

domingo, janeiro 01, 2006 11:03:00 da tarde  
Blogger Meriel said...

Barbas,
A saudade é muita!
Então as crónicas?
Vieste cá no Natal?
Que novas aventuras te roubam da nossa companhia?
beijos

sexta-feira, janeiro 06, 2006 12:14:00 da manhã  
Blogger francisco said...

where do we go? nobody knows.

quarta-feira, janeiro 18, 2006 12:20:00 da manhã  
Blogger Adriana said...

Gosto do que tenho lido. :)
Um beijo *

sexta-feira, janeiro 20, 2006 11:54:00 da tarde  
Blogger Inês Almeida said...

Não me lembro se te cheguei a dizer, mas a tua forma de escrever é algo de maravilhoso.
É um Dom, e tu sabes tirar partido dele. Ainda bem! Não me canso de ler os poemas que aqui tens.. :)
[Gosto especialmente da maneira como invertes a ordem das palavras na frase, criando analogias entre elas ou dando um certo ritmo ao texto..]
Bem, nunca deixes de escrever. I'm serious. ;)
Beijinho*
Inês (a do Xico ou assim..tralala. :P)

terça-feira, janeiro 31, 2006 10:15:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home