o frio entra devagar pela janela
e há um momento de luz
na escuridão do quarto.
o frio é o arrepio que
traz o papel para perto
e faz a caneta deslizar
em rabiscos rápidos
o mundo continua longe de mim
as pessoas que amo existem
na distancia
bem como as que não conheço.
e universos como o meu
ou completamente diferentes
o arrepio passa
eu guardo a caneta
fecho a janela
e volto ao paraiso de não pensar
de não ler, de não escrever.
enrolo-me nos lençois e penso coisas felizes
até sonhar com o que amo.
Barnabé Santiago
24/01/06
2 Comments:
em relação a esse paraíso, não te tenho novidades absolutamente nenhumas.
deixa-te ir arrepiando...
quero um quartinho desses.
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